terça-feira, 21 de setembro de 2010

Desemprego

muito saber:
EU NÃO CONTRIBUO PARA O DESEMPREGO


NÃO ADIRO Á VIA VERDE
NÃO FAÇO RECICLAGEM
NÃO MANDO CONTAGEM PRÁ EDP
NÃO MANDO CONTAGEM PRÓS SMAS
NÃO ABASTEÇO COMBUSTIVEL NOS POSTOS SEM EMPREGADOS
SE ESPERO PARA PAGAR NOS HIPERMERCADOS DEIXO LÁ O CARRINHO DAS COMPRAS
PORQUE TODOS ESTES SENHORES ADMINISTRADORES À CONTA DE NOS POREM A TRABALHAR PARA ELES DE BORLA TÊM PRÉMIOS DE MILHÕES TODOS OS MESES COM O QUE POUPAM EM EMPREGADOS QUE NÓS SUBSTITUIMOS

"O perigo fascista e o desemprego" .

Parece-me que a maneira mais convincente de elucidarmos a questão será recorrer a um modelo simplificado ao extremo. Imaginemos uma ilha isolada do resto do mundo, na qual a terra possui um rendimento suficiente para nutrir os seus 300 habitantes. Supondo que existem 100 campos nessa ilha e que 100 habitantes possuem um campo cada um, com a condição de que todos os cultivem produz-se mesmo à justa para sustentar os trezentos habitantes.

Para que todo este sistema funcione de maneira satisfatória aqui está o que deve passar-se: cada camponês cultiva o seu campo com dois empregados, a quem paga para o ajudarem. Com o seu salário estes compram aquilo de que têm necessidade para viver. Deste modo, tudo está em ordem.

É então que um dos camponeses inventa uma ferramenta de trabalho particularmente eficaz que lhe permite obter do seu campo o rendimento habitual com a ajuda de um só empregado. Resultado: temos um desempregado e um camponês para o qual o lucro é mais importante que aqueles seus colegas, porque este último pode vender os seus produtos mais baratos dado que tem que desembolsar menos em salários.

A satisfação é de curta duração. Ele faz, de facto, aos outros camponeses uma concorrência desmesurada. Estes vêem-se, deste modo, constrangidos a utilizar por seu turno a nova ferramenta que ele inventou, o que lhes permitirá também obter doravante com um só empregado o mesmo rendimento do costume.

Mas algo de grave se passou entretanto. Cem homens são forçados ao desemprego e os camponeses não mais chegam a desfazer-se de um terço da sua colheita, tanto mais que não existe mercado exterior. Produzir do mesmo modo de futuro não tem mais sentido algum. Não existe "procura" correspondente àquilo de que cem homens têm necessidade para viver. Pode-se, entretanto, produzir quanto muito um pouco mais que dois terços da quantidade normal a fim de evitar que os 100 desempregados morram de fome e se revoltem.

Eis que vejo os meus sensatos leitores torcerem o nariz de desdém e dizerem que nada percebo de economia. Esses cem desempregados, pensam, acabarão na realidade por descobrir na sua miséria um meio de fazer frutificar o seu trabalho utilmente e de receber em troca dinheiro e pão. Eles poderão, por exemplo, tornar-se cabeleireiros, actores, enfermeiros, etc., e dessa forma suavizar a vida da comunidade. Eis o que é perfeitamente verdadeiro. Mas que este processo não logra, contudo, compensar o facto de que a necessidade de mão-de-obra baixou em virtude do aperfeiçoamento do processo, eu o vejo revelar-se na nossa economia de verdade e não neste exemplo um pouco simplista que escolhi para clarificar a ideia.

Voltemos ainda ao nosso exemplo! Os nossos trezentos insulares partiram a cabeça para encontrar uma forma de se desenvencilharem do desemprego de modo a recriarem o seu paraíso perdido. Para começar, é evidente que um só camponês não pode contratar duas pessoas e dividir o tempo de trabalho por dois. Isto porque lhe seria necessário gastar tanto dinheiro com os salários destes dois empregados que se tornava impossível a ele sustentar a concorrência dos outros camponeses.

De facto, sozinho um camponês não pode resolver o problema! Mas, todos juntos poderiam consegui-lo, e eis o que eles determinaram: cada um deles contrataria duas pessoas a meio tempo, mas com salário completo. A bem dizer, não era indispensável exigir um salário normal, porque se as pessoas passassem a receber um salário reduzido a metade, os preços dos cereais teriam forçosamente que baixar, eles também, para metade, e seria oportuno evitar este choc no mundo dos negócios.

Se estas pessoas tivessem podido dispor, como nós, de um vocabulário erudito elas teriam qualificado essa solução de "economia planificada" no quadro de uma sociedade capitalista. No caso da nossa estrutura económica actual, que é eminentemente complexa, o problema é muito mais complicado; [ainda assim] ele não permanece [por isso], no essencial, menos o mesmo. Como as pessoas da nossa ilha estavam longe de serem tão instruídas quanto o somos hoje em dia, não se encontrará pessoa alguma para combater essa proposição sob o pretexto de que se trata aqui de um entrave ao direito do cidadão de agir livremente, tal como o está garantido pela constituição; e, por outro lado, à falta de um Supreme Cour , uma tal diligência não teria, por assim dizer, nenhum sentido.

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Ponham funcionários a trabalhar
Qualquer dia com tudo automático , quem faz o quê???????????


TUDO COMEÇOU NA INDUSTRIA COM MÁQUINAS E PROCESSOS DE FABRICO AUTOMATIZADOS!
AGORA SÃO OS SERVIÇOS!
O QUE SERÁ A SEGUIR????????
E NÓS VAMOS FAZER O QUÊ ?????
COMO VAMOS MUDAR HÁBITOS DE VIDA DE SÉCULOS???????

sábado, 18 de setembro de 2010

Controlo

muito saber
NÃO SOU ADEPTO DE; POLÍTICOS, RELIGIÕES, FUTEBOL, GRANDES SUPERFÍCIES COMERCIAIS, GASOLINEIRAS SEM FUNCIONÁRIOS NAS BOMBAS.
ENFIM, TUDO O QUE PRETENDE CONTROLAR e MANIPULAR INDIVIDUOS.


A maioria das pessoas não procura soluções alternativas para a sociedade, até que o sistema actual deixe de funcionar. Uma mudança na nossa cultura tão dependente do dinheiro vai exigir, provavelmente, um colapso do sistema actual. Algumas coisas que já estão acontecendo actualmente podem até já ser sinais de que este colapso está a caminho.
Os países industrializados estão instalando mais e mais tecnologia automatizada para competir com preços mais baixos na economia global. O resultado desta nova tecnologia é mais e mais pessoas sem emprego, ficando assim sem poder cuidar se si e suas famílias.
Usando a automação e "cibernização", a máquina substitui também trabalhos de alta especialidade, não apenas trabalho industrial. Consequentemente, cada vez menos pessoas são capazes de comprar os produtos que as fábricas automatizadas lançam.
A constante terceirização de postos de trabalho e a realocação de fábricas em países de terceiro mundo, onde a mão-de-obra é mais barata, aliada a poucas restrições ambientais e outros benefícios parecem ser positivos numa perspectiva de curto prazo. Mas num longo período resultarão em desastre. É provável que a perda de rendimento da maioria dos desempregados se torne tão grande que venham a perder suas casas e posses.
Um certo número de cientistas afirma que, até ao ano de 2030, haverá uma drástica escassez de petróleo de fácil extração. Talvez o petróleo não venha a acabar, mas se torne financeira e fisicamente impraticável de se extrair. Possivelmente venha a requerer mais energia para furar e refinar, fazendo este trabalho muito difícil. Basicamente é o mesmo que acontecerá com o gás natural, só que mais rapidamente.
Este, e outros factos, gerarão um grande problema social e ambiental, empresas brigarão com unhas e dentes para manter suas margens de lucro e explorarão ainda mais os recursos naturais como a terra e água. Talvez leve ao fracasso do sistema de débito/finanças para a maioria das pessoas e estas passem a não acreditar nele.

texto publicado por abrolho

Jacque Fresco

muito saber:
Um pouco de contexto antes de enfrentar este desafio
A vida da maioria dos homens e mulheres são transtornadas por problemas que não podem resolver. Muitos factos das nossas vidas são resultados de coisas que vão além do nosso controlo. É confortável dizer coisas como "eu é que mando", mas na verdade a maioria das mudanças dos indivíduos é muito pequena na sua abrangência. Geralmente as pessoas culpam-se a si próprias ou ao "destino". Entretanto, quando dois carros colidem numa estrada devemos culpar os motoristas? Ou devemos culpar o "destino"? Ou o meio de transporte foi projectado de uma maneira que permite carros colidirem? Somos nós, como indivíduos, responsáveis pela colisão dos carros ou isto é o resultado de um mau projecto?
Os projectos podem ser mudados?
A quem interessa que eles não mudem?

Não são os carros ou os acidentes que interessam!`
É o sistema e a tecnologia disponivel!
O que se podia fazer e não se faz!

(Os seres humanos precisam de um ‘estímulo’ recompensador para fazer coisas significativas), essa é uma perspectiva triste e incrivelmente negativa do ser humano. Supor que uma pessoa precise ser “motivada estruturalmente” ou “forçada” a fazer algo é simplesmente absurdo. Lembrem-se que, quando eram crianças e não tinham a menor ideia do que fosse o dinheiro. Vocês brincavam, tinham curiosidade e faziam muitas coisas... Porquê? Porque queriam e gostavam.
No entanto, conforme o tempo passa, o nosso sistema de aprendizagem, a curiosidade e auto-motivação naturais são extirpadas, pois somos forçados a ajustarmo-nos a um sistema de trabalho especializado, fragmentado, quase predefinido para podermos sobreviver.
Por sua vez, isso costuma criar uma revolta interior natural nas pessoas devido à obrigação e foi assim que separámos os momentos de “lazer” e de “trabalho”. A preguiça daqueles que defendem o sistema monetário (por alegar que ele cria estímulo) não reconhecem este facto.
Numa sociedade verdadeira, as pessoas seguem as suas inclinações naturais e trabalham para contribuir para a sociedade – não porque são “pagas” para isso, mas porque têm uma consciência maior, e que, colaborar com a sociedade ajuda tanto a si próprias quanto a todas as outras pessoas.
Esse é o estado elevado de consciência que espero transmitir.
A recompensa, pela contribuição para a sociedade, é o bem-estar da sociedade... o que, por consequência, é também o nosso bem-estar.
Agora, colocando as coisas em perspectiva, é importante entendermos que o nosso mundo actual, é inegavelmente conduzido por um pequeno grupo dominador em altos cargos nas instituições dominantes da nossa sociedade – Negócios e Finanças.
O funcionamento do governo é regido pela influência e poder das corporações e dos bancos.
O elemento vital é o dinheiro, que na verdade é uma ilusão e hoje tem pouca relevância para a sociedade, servindo como meio de manipulação e desunião num tipo de organização social que gera elitismo, crime, guerras e camadas sociais.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

MUITO SABER

Este espaço é dedicado a comentários que nos ensinem ALGO

Globalização, não é mais que o caminho para o comunismo, única política viável no futuro, em vez da exploração pelo estado, são as empresas que exploram o excesso de mão de obra.
As máquinas cada vez mais autónomas, fazem quase tudo sem intervenção humana, não vai haver trabalho para todos num futuro muito próximo, prevendo isso, estão-se a formar grandes grupos economicos que gerem quase tudo, sem respeito pela qualidade e saude, aproveitando mão de obra barata.
Infelizmente a ganancia desses grupos em busca do lucro rápido com pouca mão de obra humana tem destruido ainda mais empregos.
O estado sem a contribuição das empresas não consegue dar o apoio social necessário para que as pessoas tenham uma vida saudável.
Sem trabalho, rendimento, as pessoas estão vulneráveis a doenças que podem ser contagiosas a toda a sociedade.
Os serviços não conseguem absorver toda a mão de obra excedente das linhas de produção cada vez mais automatizadas.
Porque até os serviços estão a ficar automatizados, as portagens com altos rendimentos são o exemplo disso, só servem para alimentar os altos gestores com ordenados bilionários.