sábado, 18 de setembro de 2010

Jacque Fresco

muito saber:
Um pouco de contexto antes de enfrentar este desafio
A vida da maioria dos homens e mulheres são transtornadas por problemas que não podem resolver. Muitos factos das nossas vidas são resultados de coisas que vão além do nosso controlo. É confortável dizer coisas como "eu é que mando", mas na verdade a maioria das mudanças dos indivíduos é muito pequena na sua abrangência. Geralmente as pessoas culpam-se a si próprias ou ao "destino". Entretanto, quando dois carros colidem numa estrada devemos culpar os motoristas? Ou devemos culpar o "destino"? Ou o meio de transporte foi projectado de uma maneira que permite carros colidirem? Somos nós, como indivíduos, responsáveis pela colisão dos carros ou isto é o resultado de um mau projecto?
Os projectos podem ser mudados?
A quem interessa que eles não mudem?

Não são os carros ou os acidentes que interessam!`
É o sistema e a tecnologia disponivel!
O que se podia fazer e não se faz!

(Os seres humanos precisam de um ‘estímulo’ recompensador para fazer coisas significativas), essa é uma perspectiva triste e incrivelmente negativa do ser humano. Supor que uma pessoa precise ser “motivada estruturalmente” ou “forçada” a fazer algo é simplesmente absurdo. Lembrem-se que, quando eram crianças e não tinham a menor ideia do que fosse o dinheiro. Vocês brincavam, tinham curiosidade e faziam muitas coisas... Porquê? Porque queriam e gostavam.
No entanto, conforme o tempo passa, o nosso sistema de aprendizagem, a curiosidade e auto-motivação naturais são extirpadas, pois somos forçados a ajustarmo-nos a um sistema de trabalho especializado, fragmentado, quase predefinido para podermos sobreviver.
Por sua vez, isso costuma criar uma revolta interior natural nas pessoas devido à obrigação e foi assim que separámos os momentos de “lazer” e de “trabalho”. A preguiça daqueles que defendem o sistema monetário (por alegar que ele cria estímulo) não reconhecem este facto.
Numa sociedade verdadeira, as pessoas seguem as suas inclinações naturais e trabalham para contribuir para a sociedade – não porque são “pagas” para isso, mas porque têm uma consciência maior, e que, colaborar com a sociedade ajuda tanto a si próprias quanto a todas as outras pessoas.
Esse é o estado elevado de consciência que espero transmitir.
A recompensa, pela contribuição para a sociedade, é o bem-estar da sociedade... o que, por consequência, é também o nosso bem-estar.
Agora, colocando as coisas em perspectiva, é importante entendermos que o nosso mundo actual, é inegavelmente conduzido por um pequeno grupo dominador em altos cargos nas instituições dominantes da nossa sociedade – Negócios e Finanças.
O funcionamento do governo é regido pela influência e poder das corporações e dos bancos.
O elemento vital é o dinheiro, que na verdade é uma ilusão e hoje tem pouca relevância para a sociedade, servindo como meio de manipulação e desunião num tipo de organização social que gera elitismo, crime, guerras e camadas sociais.

2 comentários:

  1. Joaquim no seu melhor acho que tudo o que está escrito está mais que certo concordo com tudo, em tudo.beijos

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  2. Tenho um problema desde pequenino.
    Poucos são os que me entendem.
    Isto não são lamurias.
    É apenas um facto constatado.

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